5% Arquitetura + Arte desde 2005
A 5% Arquitetura + Arte 20 ANOS! (2005-2025)
A magazine 5% Arquitetura + Arte, 1808-1142, foi fundada em 2005 por iniciativa da arquiteta, desenhista, escritora e fotografa Dra. Edite Galote Carranza e do pintor, poeta, escritor e arquiteto MA. Ricardo Carranza.
Desde então, a 5% Arquitetura + Arte atua de forma independente à divulgação de artigos e manifestações artísticas.
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São Paulo: Imagens dialéticas do século XIX
EDITE GALOTE CARRANZA
"Ao pensamento pertencem tanto o movimento quanto a imobilização dos pensamentos.
Onde ele se imobiliza numa constelação saturada de tensões, aparece a imagem dialética.
Ela é a censura do movimento do pensamento.
Naturalmente, seu lugar não é arbitrário.
Em uma palavra, ela deve ser procurada onde a tensão entre os opostos dialéticos é a maior possível.
Ela é idêntica ao objeto histórico e justifica seu arrancamento do continuum da história"
Walter Benjamin, Passagens, [N10a,3].
Escalas de Representação em Arquitetura: Prefácio à 2a edição por Alberto Xavier
Prefácio à 2a edição por Alberto Xavier
O desenho – esse nosso tradutor de emoções, sonhos e ideias – pode assumir distintas formas de manifestação. Tanto Lucio Costa, em programa elaborado no início dos anos 40 para o Ministério da Educação sobre o tema, quanto Francis Ching em seu livro Dibujo y Proyecto, editado em 1999, reconhecem três modalidades de desenho: o de observação, o de criação e o técnico. Todas interessam ao arquiteto, uma vez que constituem instrumentos vitais de trabalho.
A poética de R. Roldan-Roldan por Ricardo Carranza
RICARDO CARRANZA
Os poetas fundam o que permanece, disse Holderlin; Peter Sloterdijk escreveu o ensaio Teopoesia sobre escritos e ritos religiosos. Agambem, pensando a definição do verso, o opõe à prosa através da presença do enjambement ou versura; portanto, Poesia vem a ser o discurso no qual um limite métrico se opõe a um limite sintático; a Prosa, por sua vez, é o discurso no qual o enjambement é inviável. Munido com tais parâmetros, afirmamos a Poesia como a Arte de atribuir significados ao mundo e assim iluminá-lo.
A relojoaria do MASP – versão revista e ampliada

EDITE GALOTE CARRANZA
RICARDO CARRANZA
O MASP, aos olhos do observador atraído apenas pelo seu aspecto exterior, em um primeiro momento, é uma obra prima da simplicidade: uma caixa de vidro suspensa por dois pórticos vermelhos (figura 1). Dirigindo-se ao interior, o mesmo observador encontrará, no grande salão de exposições, nada mais que obras de arte mergulhadas em transparência. Só com o tempo e o estudo, o edifício revela a sua complexidade como uma caixa de relógio aberta expõe seu mecanismo. Sucesso de público, o MASP alcançou o coletivo e teria se tornado “monumental” [i] como desejara Lina Bo (figura 2).
José Carranza e o nacional-popular
RICARDO CARRANZA
EDITE GALOTE CARRANZA
José Carranza 1914 – 1996
Foi o primeiro filho nascido no Brasil, na cidade de São Paulo, de uma família de imigrantes espanhóis da região de Andaluzia. Cursou não mais que o segundo ano do Grupo Escolar. E começou a trabalhar com nove anos de idade numa estrebaria como ajudante de ferreiro. Com doze anos foi admitido como operário nas Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. Depois de três anos, recebeu um aumento que considerou aviltante. Foi até o Conde Matarazzo para manifestar sua indignação
Cinco Poemas de José Antônio Cavalcanti
JOSÉ ANTÔNIO CAVALCANTI
José Antônio Cavalcanti. Contista, ensaísta, poeta e professor. Doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ. Autor de Anarquipélago – poemas (Ibis Libris, 2013); Palavra desmedida: a prosa ficcional de Hilda Hilst (Annablume, 2014); Fora de forma & outros foras – contos (Ibis Libris, 2015); Movimento Suspeito – poemas (Urutau, 2016); Linha de instabilidade – poemas (Urutau, 2018); Cidade submersa – poemas (Urutau, 2020); e A era das manadas (Hecatombe, 2022).