5% Arquitetura + Arte
A magazine 5% Arquitetura + Arte, 1808-1142, foi fundada em 2005 por iniciativa da arquiteta, escritora e desenhista Dra. Edite Galote Carranza e do pintor, poeta, escritor e arquiteto MA. Ricardo Carranza.
Desde então, a 5% Arquitetura+Arte atua de forma independente à divulgação de artigos e manifestações artísticas.
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GENEALOGIA DO MEDO
RICARDO CARRANZA
Genealogia do medo foi publicado em 1981 no II Concurso Mackenzie de Poesia. Participaram 668 poetas dos quais 70 passaram pela peneira. A organização ficou a cargo do Grupo Poeco Só-Poesia. Cerca de vinte e cinco anos depois participei de uma Antologia da Asabeaça quando fiquei sabendo que o Grupo Poeco foi o embrião da Scortecci.
Projeto de Edifício de Escritórios: Samuel Nunes Lopes 6º Semestre UNIP Chácara Santo Antonio
O projeto teve como principal pilar de concepção a integração da paisagem, e com tal partido o desenvolvimento do projeto enquadrou-se em diretrizes estabelecidas como a preservação da flora autóctone, a inserção de novas espécies e uma composição harmônica entre o existente e o construído. Trata-se de um edifício com uso comercial de salas executivas e fachadas ativas no térreo e uma sala de conferência para 200 pessoas.
Uma metodologia de pesquisa em projeto de arquitetura a partir de arquivos digitalizados da biblioteca da FAUUSP
ANA TAGLIARI
RESUMO
Entre os anos de 2009 e 2012 foi realizada a pesquisa de Doutorado “Os projetos residenciais não construídos de Vilanova Artigas em São Paulo” na FAUUSP, com apoio do CNPq, a partir do Acervo Digital da Biblioteca da FAUUSP. Este acervo foi fundamental para o desenvolvimento desta pesquisa. Neste texto apresentamos a metodologia da pesquisa, explicitando os critérios de seleção dos projetos analisados, assim como os procedimentos para organização do material.
PROFETA, ARTISTA E JOGADOR: TRÊS FACES DE FIÓDOR DOSTOIÉVSKI
OLEG ALMEIDA
Fiódor Dostoiévski é um dos maiores ficcionistas de todos os tempos: podemos afirmá-lo sem recear que alguém nos acuse de parcialidade. Seus livros são editados e lidos no mundo inteiro, fazem parte dos currículos escolares e universitários, dão início a interpretações cênicas, musicais e cinematográficas. Os críticos submetem-nos à sua análise detalhada, os estudiosos baseiam neles suas teses e monografias… Contudo, quem diz que esses literatos e cientistas já chegaram ao mínimo consenso acerca das obras dostoievskianas?
Roteiro para uma casa simples: Casa José Anthero Guedes
DANIEL CARCAVALLI
Joaquim Guedes, um dos grandes nomes da arquitetura paulista e um dos principais representantes da “Escola Brutalista Paulista”, projetou esta casa para seu pai poucos anos depois de se formar. Segundo Mônica Junqueira de Camargo, Guedes “ainda estava preso ao conhecimento acadêmico e tentava colocar ou negar o discurso em prática, adaptando-o às condições topográficas do terreno e ao programa” [...] de fato, o primeiro enfrentamento entre teoria e método aprendidos na faculdade e a realidade.” O projeto é um exemplar que expressa o conceito “Nacional-popular”, presente em diversas manifestações culturais nos anos 1960.
Sesc Pompeia: rio, fogueira e biblioteca
DANIEL CARCAVALLI
Ninguém transformou nada. Encontramos uma fábrica com a estrutura belíssima, arquitetonicamente importante, original, ninguém mexeu… O desenho de arquitetura do Centro de Lazer Sesc Fábrica da Pompeia partiu do desejo de construir uma outra realidade”.
Lina Bo
A casa com cheiro de floresta
EDITE GALOTE CARRANZA
“Na fábula, o beija flor leva no bico
a gota que salvará a floresta do incêndio.
Sensibilizados por tamanha bravura, os demais
animais se unem e vencem as chamas.”[1]
Tomaz Amaral Lotufo leva com desenvoltura o bastão arquitetônico familiar. Formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2000), ele representa a terceira geração de uma família de arquitetos: o avô Zenon Lotufo[2]
[OCUPAÇÃO] SESC 24 DE MAIO E A CIDADE: UMA ANÁLISE PROJETUAL POR MEIO DA METODOLOGIA DE FRANCIS CHING
CHRISTIAN MICHAEL SEEGERER
DANIELLE ALVES LESSIO
THIAGO VIDAL PELAKAUSKAS
“(…). Não é só uma questão visual, de o centro se parecer com a periferia. É como se não pudéssemos evitar a constatação necessária de que é nos hábitos da cultura popular que surge, sempre, o futuro. Quer dizer: as cidades, todas, serão eminentemente populares. Serão feitas para todos.”
A relojoaria do MASP – versão revista e ampliada
EDITE GALOTE CARRANZA
RICARDO CARRANZA
O MASP, aos olhos do observador atraído apenas pelo seu aspecto exterior, em um primeiro momento, é uma obra prima da simplicidade: uma caixa de vidro suspensa por dois pórticos vermelhos (figura 1). Dirigindo-se ao interior, o mesmo observador encontrará, no grande salão de exposições, nada mais que obras de arte mergulhadas em transparência. Só com o tempo e o estudo, o edifício revela a sua complexidade como uma caixa de relógio aberta expõe seu mecanismo. Sucesso de público, o MASP alcançou o coletivo e teria se tornado “monumental” [i] como desejara Lina Bo (figura 2).